sexta-feira, 29 de junho de 2012

Missão espacial com primeira austronauta chinesa volta à Terra

Primeira astronauta chinesa, Liu Yang volta a pisar na Terra. Foto: AP

Primeira astronauta chinesa, Liu Yang volta a pisar na Terra
Foto: AP


Os três astronautas da missão Shenzhu IX, entre eles uma mulher, pousaram nesta sexta-feira na Mongólia interior, no noroeste da China, ao final de 13 dias no espaço, informou a TV estatal CCTV.

A missão Shenzhu IX permitiu realizar o primeiro acoplamento manual em órbita já realizado pela China e marca uma etapa importante no programa de vôos tripulados visando uma estação orbital chinesa habitada em 2020.

No domingo passado, a China conseguiu realizar seu primeiro acoplamento manual, entre a Shenzhu IX ("Nave Divina") e o módulo Tiangong-1 ("Palácio Celeste"), em órbita da Terra, na principal tarefa desta quarta missão tripulada chinesa.

Este quarto voo espacial tripulado chinês foi o mais longo. Em 2003, a China se tornou o terceiro país do mundo a enviar homens ao espaço por seus próprios meios, depois da União Soviética e dos Estados Unidos.

O domínio do acoplamento orbital é uma etapa crucial na conquista espacial, superada por russos e americanos nos anos 70. A quarta missão chinesa foi integrada pelos cosmonautas Jing Haipeng, Liu Yang e Liu Wang.

AFP
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quinta-feira, 28 de junho de 2012

Hubble capta evaporação da atmosfera de um planeta distante

O telescópio espacial Hubble captou a evaporação da atmosfera de um planeta distante, segundo informou nesta quinta-feira a Agência Espacial Europeia (ESA).

O planeta, situado a cerca de 60 anos luz de distância da Terra, recebeu um brilho tão intenso de sua estrela que perdeu pelo menos mil toneladas de gás por segundo.

Os cientistas, liderados por Alain Lecavelier des Etangs, do Instituto de Astrofísica de Paris, observaram a atmosfera do planeta HD 189733b, similar a Júpiter, que orbita ao redor da estrela HD 189733A, em dois momentos diferentes, no início de 2010 e no final de 2011.

Cerca de cinco milhões de quilômetros, uma distância 30 vezes menor do que da Terra ao Sol, separam o planeta de sua estrela.

É por isso que o exoplaneta (cuja estrela não é o sol) se aquece até superar os mil graus, embora esse calor não chegue a ser suficiente para provocar a evaporação de sua atmosfera.

"A primeira série de observações foi realmente decepcionante, pois não mostravam rastro algum da atmosfera do planeta. Só nos demos conta que tínhamos casualmente captado algo mais interessante durante a segunda sessão de observações", explicou Lecavelier.

Neste momento, a estrela do distante planeta apresentava uma radiação de raios X que quadruplicava sua luminosidade.

"Não só confirmamos que algumas atmosferas de planetas se evaporam, mas observamos como variaram as condições físicas da evaporação com a passagem do tempo. Ninguém tinha conseguido isso até então", ressaltou.

Os cientistas calculam que o exoplaneta recebeu uma radiação de raios X três milhões de vezes superior a que a Terra recebe do Sol.

"Foi o brilho de raios X da HD 189733A mais brilhante já observado até agora e parece muito possível que o impacto do calor sobre o planeta possa ter provocado a evaporação observada horas mais tarde através do Hubble", explicou Peter Wheatley, da Universidade britânica de Warwick.

Este estudo, cujas conclusões serão publicadas no próximo número da revista "Astronomy & Astrophysics", tem importância não só para a análise dos planetas similares a Júpiter. Os cientistas pensam que as "super-Terras" rochosas descobertas recentemente poderiam ser restos de planetas como HD 189733b depois da evaporação total de suas atmosferas. EFE

egw/dk

EFE
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Cern vai fazer anúncio na quarta sobre a 'partícula de Deus'

Os cientistas envolvidos na caçada à misteriosa partícula subatômica chamada bóson de Higgs, (chamado popularmente de "partícula Deus" ou até "partícula de Deus"), devem anunciar na semana que vem resultados que podem confirmar, confundir ou complicar a compreensão sobre a natureza fundamental do universo.

O que havia antes do Big Bang? O universo é infinito? Nossa galáxia vai colidir com outra? Veja curiosidades sobre o espaço

Nunca algo tão pequeno e efêmero atraiu tanto interesse. A partícula, descrita apenas teoricamente, explicaria como as estrelas e planetas se formaram depois do Big Bang, a explosão primordial que criou o universo. Sua existência, porém, nunca foi comprovada.

O centro de pesquisas Cern, nos arredores de Genebra, vai apresentar na próxima quarta-feira suas novas descobertas, após relatar "tentadores vislumbres" em dezembro. Blogueiros científicos e até alguns entre os milhares de físicos envolvidos no projeto especulam que o Cern irá finalmente anunciar a prova definitivamente do bóson de Higgs.

"Ainda é prematuro dizer algo tão definitivo", disse James Gillies, porta-voz da instituição, acrescentando que as duas equipes envolvidas ainda estão analisando os dados, e que qualquer conclusão só será possível após confrontar os dois relatórios.

A experiência acontece no Grande Colisor de Hádrons, maior e mais poderoso acelerador de partículas do mundo - um tubo circular de 27 km de perímetro, enterrado 100 m abaixo do solo, sob a fronteira franco-suíça.

Dois feixes de energia são disparados em direções opostas, e seu encontro gera milhões de colisões de partículas por segundo, recriando efemeramente as condições ocorridas uma fração de segundo depois do Big Bang.

A enorme quantidade de dados resultante é examinada por um exército de computadores. Mas é um processo complicado. Entre bilhões de colisões, pouquíssimas são adequadas para revelar o bóson de Higgs. "É como atirar melancias umas contra as outras, tentando obter a colisão perfeita para duas das sementes no interior", diz Jordan Nash, membro de uma das equipes envolvidas no trabalho.

Num mundo em crise financeira, muitos questionam a utilidade de uma experiência como essa, num equipamento que custou cerca de 3 bilhões de euros. Nash disse que a pesquisa é muito vanguardista e incipiente para resultar em descobertas práticas, e que no atual estágio o que lhe move é a sede de conhecimento - algo que o cientista acha que o público é capaz de compreender. "Quando converso com taxistas ou mestres de obras, eles nunca me perguntam isso."

Reuters
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Nave chinesa se separa de módulo manualmente e supera maior desafio

A nave espacial chinesa Shenzhu IX se separou do módulo Tiangong-1 utilizando pela primeira vez um sistema manual pilotado por um dos três astronautas que devem retornar à Terra na sexta-feira.

Os três astronautas, incluindo uma mulher pela primeira vez, se instalaram a bordo da Shenzhu IX antes do desacoplamento, que foi comandado por Liu Wang, o astronauta que coordenou o primeiro acoplamento manual em órbita da China, realizado no domingo passado.

O acoplamento manual era a principal tarefa da missão Shenzhu IX dentro do programa de voo tripulado chinês, que pretende dotar a China de uma estação orbital tripulada permanente até 2020, seguindo o modelo da antiga estação russa Mir ou da Estação Espacial Internacional (ISS).

O domínio do acoplamento orbital é uma etapa crucial na conquista espacial, superada por russos e americanos nos anos 70. O presidente chinês, Hu Jintao, felicitou na terça-feira os três cosmonautas, Jing Haipeng, Liu Yang e Liu Wang, em uma conversa exibida ao vivo na televisão.

O primeiro acoplamento entre o módulo Tiangong-1, lançado em 29 de setembro do ano passado, e uma nave não tripulada, Shenzhu VIII, aconteceu em 3 de novembro.

A Shenzhu IX, primeira missão tripulada chinesa a executar um acoplamento orbital, se uniu primeiro a Tiangong-1 de maneira automática, antes da separação para o imediato acoplamento manual.

O retorno à Terra dos três taikonautas, como são chamados os astronautas na China, está previsto para a noite desta quinta-feira na Mongólia, após uma missão de três dias.

Este é o quarto voo espacial tripulado do país e o mais longo. Em 2003, a China se tornou o terceiro país do mundo a enviar homens ao espaço por seus próprios meios, depois da União Soviética e dos Estados Unidos.

AFP
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quarta-feira, 27 de junho de 2012

Astrônomos descobrem como 'ver' atmosfera de exoplaneta

Impressão artística do exoplaneta Tau Boötis b. Foto: ESO/ Divulgação

Impressão artística do exoplaneta Tau Boötis b
Foto: ESO/ Divulgação


Astrônomos criaram uma nova técnica para estudar pela primeira vez a atmosfera de um exoplaneta (aquele que está fora do Sistema Solar) sem que ocorresse um trânsito. A equipe internacional utilizou o telescópio VLT do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) para combinar observações infravermelhas de alta qualidade (em comprimentos de onda da ordem dos 2,3 microns). Com os registros, eles separaram o fraco sinal emitido pelo planeta da radiação muito mais forte emitida pela estrela hospedeira. Os resultados serão publicados na próxima edição da revista especializadaNature.

Saiba o que é trânsito, comprimento de onda e muito mais

"Graças à elevada qualidade das observações fornecidas pelo VLT e pelo CRICES (instrumento do telescópio que foi utilizado) conseguimos estudar o espectro do sistema com muito mais detalhe do que o que era possível até agora. Apenas 0,01% da radiação observada é emitida pelo planeta, enquanto que o resto vem da estrela, por isso não foi nada fácil separar esta contribuição", diz Matteo Brogi (Observatório de Leiden, Holanda), autor principal do estudo.

Até agora, para estudar a atmosfera de um exoplaneta, os especialistas precisavam que ocorresse um trânsito em frente a sua estrela. Os pesquisadores usaram o poderoso telescópio mantido pelos europeus no deserto chileno do Atacama para descobrir detalhes de Tau Boötis b, um dos primeiros exoplanetas descobertos (em 1996) e que, do nosso ponto de vista, não transita em frente ao seu sol.

Os pesquisadores descobriram que esse gigante gasoso tem, ao contrário do que se acreditava, uma atmosfera que fica mais fria com a altitude - característica inversa à maioria dos exoplanetas gigantes gasosos que ficam muito próximos de suas estrelas. Eles ainda mediram a quantidade de CO2. A nova técnica possibilitou finalmente determinar com precisão a massa do planeta (equivalente a seis vezes a de Júpiter), um mistério de 15 anos.

Terra

terça-feira, 26 de junho de 2012

vc repórter: Nasa envia presentes para fã de Campinas, em SP

Miniatura da bandeira dos EUA esteve abordo da última missão do ônibus espacial Atlantis, realizada em 2011. Foto: Thiago/vc repórter

Miniatura da bandeira dos EUA esteve abordo da última missão do ônibus espacial Atlantis, realizada em 2011
Foto: Thiago/vc repórter


Apaixonado pela Nasa e pelos assuntos espaciais. É assim que o analista de sistemas Thiago se define desde garoto. Esse fascínio pela agência espacial americana lhe rendeu um presente raro: uma miniatura da bandeira dos Estados Unidos que viajou a bordo da última missão do ônibus espacial Atlantis, realizada em 2011. Junto, ainda vieram diversas fotos e emblemas de outras missões espaciais.

"Quando criança sonhava em ser astronauta e sempre quis ter coisas relacionadas à Nasa. Agora, com 29 anos, consegui realizar parte dele", conta o morador de Campinas, localizada a 96 km de São Paulo.

Para conseguir esse presente, Thiago precisou de muita persistência. "Eu comecei a pesquisar na internet contatos de pessoas que trabalham na Nasa. Acabei encontrado o de uma senhora que trabalha em Washington no setor de eventos e, a partir daí, começamos a trocar emails".

Segundo o campineiro, a princípio a mulher ficou relutante em ajudá-lo, mas depois que ele explicou o sonho de garoto, ela decidiu enviar a rara correspondência. "Pelo o que pesquisei, antigamente era comum a Nasa enviar brindes para as pessoas lá nos Estados Unidos. Hoje em dia é mais difícil, se for para fora do país, ainda pior", conta.

Da cidade de Greenbelt, no estado de Maryland, até Campinas, foi uma jornada de três meses. Ao chegar no Brasil, o pacote ainda foi aberto pela alfândega, que após fiscalizar a correspondência, jogou a embalagem original fora, recortou o remetente e colou em outro envelope.

E foi no dia 6 de junho, aos gritos de "Não acredito! Não acredito!", que Thiago recebeu seu tão aguardado presente. No trabalho do analista, os amigos "piraram" com os brindes. Nem mesmo a mãe resistiu: "Ela é professora e pretende mostrar para os alunos dela em agosto", contou.

O fã de filmes como Armagedom e Apollo 13, pretende colocar a mini bandeira dos EUA em um quadro, devido ao seu valor histórico. Os demais brindes foram colocados em pastas plastificadas.

O internauta Thiago, de Campinas (SP), participou do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra. Se você também quiser mandar fotos, textos ou vídeos, clique aqui.

http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5860998-EI301,00-vc+reporter+Nasa+envia+presentes+para+fa+de+Campinas+em+SP.html#tphotos

vc repórter
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segunda-feira, 25 de junho de 2012

'Podemos encontrar planeta como a Terra até 2022', dizem astrofísicos

Os astrofísicos não descartam a possibilidade de encontrar um pequeno planeta similar à Terra em menos de 10 anos, declarou nesta segunda-feira Ignaci Ribas, um dos organizadores do "Cool Stars 17", a reunião internacional sobre estrelas frias que ocorre em Barcelona. Em entrevista, Ribas explicou que os especialistas já identificaram mais de 800 planetas ao redor das estrelas frias e que falta muito pouco para encontrarem um que seja muito parecido ao nosso.

Segundo o especialista, apesar de saberem onde esse planeta se encontra, a atual tecnologia ainda não é eficaz para este tipo de experiência. No entanto, se este planeta fosse habitado por seres inteligentes, Ribas destacou que seria possível conversar com eles através de sinais de rádio, embora essa troca de mensagens poderia demorar mais de 100 anos.

Ribas destacou que os planetas se concentram ao redor das estrelas frias, que representam 80% das que se veem e há no universo, entre elas o Sol. Esses astros são chamados de "frios" porque sua temperatura está abaixo dos 6 mil graus. Em nossa galáxia há cerca de 200 mil estrelas frias, e as estrelas quentes, que representam 20%, possuem uma temperatura que oscila entre 20 mil e 50 mil graus.

Durante o encontro realizado em Barcelona, os especialistas constataram que as estrelas frias podem ser 10% maior do que se pensava, um dado que possui muita importância na hora de buscar modelos de estudo.

Os especialistas envolvidos no "Cool Stars 17" também destacaram a chamada "música das estrelas", ou seja, as vibrações que esses corpos celestes possuem e que, de acordo com os astrofísicos, aparecem como uma série de frequências, algo similar as notas musicais.

Segundo Ribas, que é astrofísico do Instituto de Ciências do Espaço do CSIC-IEEC, o tom emitido pelas estrelas frias permite a identificação de seu tamanho, sua composição e até sua evolução.

Neste encontro em Barcelona também foram apresentados alguns resultados da missão Kepler (da Nasa), que possui o objetivo de detectar planetas extra-solares através destas frequências com uma técnica similar à sismografia, mas adaptada ao espaço.

EFE
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domingo, 24 de junho de 2012

Dia Mundial dos Discos Voadores: relembre os casos mais famosos

Dia Mundial dos Discos Voadores é celebrado em 24 de junho. Foto: Getty Images

Dia Mundial dos Discos Voadores é celebrado em 24 de junho
Foto: Getty Images

Não se espante se você encontrar alguém mais interessado em olhar para o céu do que em pular a fogueira neste domingo. Além do Dia de São João, 24 de junho é o Dia Mundial dos Discos Voadores. Nessa data, no ano de 1947, o piloto norte-americano Keneth Arnold avistou nove objetos rápidos e brilhantes enquanto sobrevoava o Monte Rainier, em Washington. O evento ganhou as manchetes dos jornais e deu origem à ufologia, que estuda casos como esse.

De ET pacifista a casos sem solução; veja relatos de óvnis

"O fato marca o momento em que o mundo despertou para essa realidade que se manifesta há milênios", afirma o jornalista e editor da Revista UFO, Ademar Gevaerd. Desde então, milhares de relatos em todo o mundo sugeriram visitas extraterrestres à Terra: avistamentos de naves, aparições estranhas em radares e até abduções. Apesar das evidências de óvnis, não há prova de que eles tenham se originado de outros planetas.

Muitas vezes, fatores terrestres explicam manifestações aparentemente de outro mundo. Fenômenos meteorológicos e astronômicos, satélites e reentrada de lixo espacial são alguns dos fatores que costumam provocar confusão. "Óvni não é igual a disco voador: dizer que qualquer fenômeno registrado no céu que ainda não foi analisado e identificado é uma nave alienígena e que tem seres lá dentro é uma aberração científica", explica o professor e historiador Hernán Mosttajo, diretor do Museu Internacional de Ufologia, História e Ciência "Victor Mostajo".

O museu, localizado em Itaara, no Rio Grande do Sul, reúne histórias e casos da ufologia. "É uma cápsula do tempo que está preservando o que um dia poderá ser comprovado pela ciência", argumenta. Faz parte do acervo material sobre o Caso Roswell, o Caso do ET de Varginha, além de duas supostas abduções envolvendo gaúchos.

A seguir, relembre 10 casos de supostas visitas extraterrestres à Terra:

Caso Roswell (EUA, 1947)
Apenas alguns dias após a visão do piloto Arnold, uma suposta nave espacial teria caído na cidade de Roswell, Novo México. Embora o governo americano negue e busque justificar o ocorrido, os relatos sugerem que a nave e os corpos dos tripulantes teriam sido resgatados pela Força Aérea Americana e levados para uma base secreta. O caso gerou alvoroço na época, além de muitas teorias da conspiração sobre o envolvimento do governo dos EUA para encobrir as provas da existência de extraterrestres.

Óvnis sobre a Casa Branca (EUA, 1952)
O caso, conhecido como "Washington UFO Incident", relata a aparição de diversos objetos voadores sobrevoando importantes edifícios da capital americana, inclusive a residência do presidente. Os óvnis foram vistos e fotografados por milhares de pessoas e o caso virou notícia nos principais jornais do país. Caças foram enviados numa tentativa frustrada de interceptá-los. Para explicar o incidente, a Casa Branca organizou a maior coletiva de imprensa desde a Segunda Guerra Mundial. Diversas explicações foram dadas, como a de que meteoros e satélites poderiam ter sido confundidos com naves espaciais.

Caso Villas Boas (Brasil, 1957)
Quando se fala de discos voadores e ETs, relatos de abduções são comuns. E o caso de um brasileiro é dos mais emblemáticos, para não dizer incomum, no que se refere ao assunto. Antônio Villas Boas, um agricultor do interior de Minas Gerais, disse ter sido abduzido por um óvni. Durante sua permanência na nave extraterrestre, Villas Boas relata ter feito parte de experimentos, que incluíam manter relações sexuais com uma ET de aparência semelhante à humana. Ele acredita ter sido usado como reprodutor, pois o ser teria apontado para ele, para a própria barriga e depois para cima. Após quatro horas de abdução, o agricultor teria retornado para a fazenda. Muitos anos depois, machas negras, explicadas pelos médicos como resultado de uma intoxicação radioativa, surgiram em seu corpo. Embora o caso tenha ocorrido em 1957, o relato só foi publicado em 1965, no periódico estadunidense Flying Saucer Review.

Caso Betty e Barney Hill (EUA, 1961)
É conhecido, embora erroneamente, como o primeiro caso de contato entre humanos e os tripulantes de um misterioso óvni. Betty e Barney Hill relataram que voltavam de viagem em New Hampshire, em 19 de setembro de 1961, quando passaram a ser perseguidos por um UFO (sigla em inglês para objeto voador não identificado) em forma de disco. Depois, em sessões de hipnose, os Hill relataram que foram abduzidos e que, dentro da nave espacial, conversaram com os tripulantes e foram submetidos a exames clínicos pelos extraterrestres. Fraude ou não, o caso é um dos mais famosos e causou furor na época.

Caso Travis Walton (EUA, 1975)
Este é um dos casos mais conhecidos de suposta abdução alienígena no mundo. O madeireiro Travis Walton teria sido abduzido por um óvni na Floresta Nacional Apache-Sitgreaves, no Arizona, na frente de cinco amigos. Após o desaparecimento de Walton, os demais relataram o caso à polícia e acabaram suspeitos de assassinato. Porém, depois de cinco dias de buscas, Travis reapareceu, a 80 km de distância, com sinais de esgotamento e desidratação e completamente desorientado. Ele acreditava ter sumido apenas por algumas horas. O Caso Walton é um dos mais curiosos, porque foi um dos poucos episódios de abdução com testemunhas oculares e cujo protagonista desapareceu por dias a fio. Além disso, tanto Walton quanto os amigos passaram por detectores de mentira, que nada apontaram. Este caso deu origem ao filme Fire in the Sky (Fogo no Céu).

Operação Prato (Brasil, 1977)
Estranhos relatos da população de Colares, no Pará, levaram a Força Aérea Brasileira a deslocar mais de 20 militares para uma operação especial: registrar e verificar ocorrências de luzes hostis e manifestações misteriosas. Munidos de câmeras fotográficas e filmadoras, os agentes não viram nada fora do comum nos dois primeiros meses. Depois, no entanto, tudo mudou: objetos luminosos se movimentando erraticamente, naves maiores do que prédios de 30 andares e depoimentos chocantes da população ribeirinha. A operação resultou em 2 mil páginas de documentos, 500 fotos e 16 horas de filme. De acordo com o jornalista Ademar Gevaerd, apenas 300 desses documentos foram divulgados pelo governo.

Suffolk (Reino Unido, 1980)
É o caso mais importante de aparição de óvni no Reino Unido, apelidado por alguns de "Roswell britânico". Em dezembro de 1980, um objeto de forma cônica foi visto pousando na floresta de Rendlesham, em Suffolk. Diversas patrulhas se deslocaram até a região e, segundo registro por rádio, o objeto voador teria levantado voo com a aproximação dos carros.

Caso Trans-en-Provence (França, 1981)
Em 8 de janeiro de 1981, um agricultor trabalhava em sua propriedade rural em Trans-em-Provence, França, quando ouviu um forte barulho e avistou um objeto voador cair perto dali. O agricultor alega ter visto o objeto levantar voo novamente, mas marcas foram deixadas no solo. A polícia ouviu o relato do homem, fez fotos e recolheu amostras. A GEIPAN (sigla em francês para Grupo de Estudo e de Informação sobre Fenômenos Aeroespaciais Não Identificados) também realizou rigorosa investigação, que acabou inconclusiva.

A Noite Oficial dos UFOs (Brasil, 1986)
Um dos casos mais interessantes do Brasil, a noite oficial dos UFOs ocorreu em maio de 1986, quando cerca de 20 objetos voadores não identificados invadiram o espaço aéreo nacional. Os óvnis foram detectados e registrados em mais de 50 radares, o que impossibilitava a justificativa de falha mecânica. A Força Aérea Brasileira (FAB) chegou a tentar perseguir e interceptar os óvnis. Na época, o então ministro da Aeronáutica, Octávio Moreira Lima, confirmou os acontecimentos em uma entrevista coletiva à imprensa.

Caso ET de Varginha (Brasil, 1996)
O caso do ET de Varginha ocorreu no interior de Minas Gerais, no ano de 1996. Duas irmãs e uma amiga garantem ter visto uma criatura marrom, com grandes olhos vermelhos e três protuberâncias na cabeça, na cidade de Varginha. Além da criatura, algumas pessoas alegaram ter visto objetos voadores não identificados na região. Assim, o Corpo de Bombeiros foi acionado e organizou um grupo de busca para o que eles julgaram ser um animal selvagem, capturado com sucesso. Segundo testemunhos, as criaturas capturadas foram levadas pelos militares brasileiros, através de um complexo sistema de transporte, para os EUA. As autoridades negam o episódio. "Na minha opinião, é o caso mais importante, porque envolve a captura de dois extraterrestres pelo exército brasileiro", aponta Gevaerd.

GHX Comunicação
GHX Comunicação

Astronautas chineses completam 1º acoplamento espacial manual

Os três astronautas que viajam na nave "Shenzhou IX", lançada ao espaço no último dia 16, completaram neste domingo com sucesso o acoplamento manual entre seu veículo e o modulo espacial "Tiangong I", o primeiro que a China consegue realizar.

A manobra foi completada pouco antes de 12h50 (horário local, 1h50 de Brasília), informou a agência oficial Xinhua, segundo a qual a China "já domina as tecnologias de acoplamento e tem as habilidades básicas para construir uma estação espacial".

No último dia 18, os três astronautas, entre os quais está a primeira mulher chinesa a viajar ao cosmos, Liu Yang, realizaram um acoplamento com o "Tiangong I", embora naquela ocasião tenha sido usado o procedimento automático.

O "Tiangong I", germe da futura base espacial permanente da China, já tinha sido acoplado no ano passado duas vezes mediante o modo automático com o "Shenzhou VIII", embora naquela ocasião a nave do país asiático não fosse tripulada.

Após o acoplamento deste domingo, os três cosmonautas permanecerão no módulo durante algumas horas para realizar alguns experimentos antes de retornar à "Shenzhou IX".

Os "taikonautas", nome com o qual os astronautas chineses foram apelidados ("taikong" significa "espaço" em mandarim) desde que começaram a explorar o espaço em 2003, devem retornar à Terra na próxima terça-feira, na quarta missão tripulada do país.

Com este programa, a China, o terceiro país a levar um astronauta ao espaço, quer demonstrar que está equipada tecnologicamente para trabalhar em bases permanentes no cosmos, frente às reservas de países como os EUA de que Pequim participe da Estação Espacial Internacional (ISS).

A China planeja instalar seu primeiro laboratório no espaço por volta de 2016 e dispor de uma base espacial permanente no final desta década.

EFE
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sexta-feira, 22 de junho de 2012

Dia 30 durará 1 segundo a mais para se ajustar à rotação da Terra

O dia 30 de junho durará um segundo a mais para poder ajustar os relógios humanos ao período de rotação da Terra, o que aumentará o período de tempo de 2012, informou o Observatório Naval dos Estados Unidos.

A invenção dos relógios atômicos permitiu uma medição do tempo muito mais precisa. Mas, vários fatores afetam e desaceleram a rotação da Terra. O grande terremoto que atingiu o Japão em 2011, por exemplo, desacelerou esse movimento do planeta em 1,8 milionésimos de segundo.

Portanto, por mais precisos que sejam os relógios, eles não refletem o tempo exato que a Terra leva para dar uma volta em torno dela mesma. Em 1970, um acordo internacional reconheceu a existência das duas escalas de tempo: o período de rotação do planeta e o chamado Tempo Universal Coordenado (UTC).

O Serviço Internacional de Sistemas de Referência e Rotação da Terra (IERS), estabelecido em 1987 pela União Astronômica Internacional e pela União Internacional de Geodésia e Geofísica, é a organização que observa a diferença entre as duas escalas e assinala quando se deve inserir ou retirar um segundo do UTC para manter ambas as escalas com uma diferença de menos de 0,9 segundo.

Para criar o UTC, primeiro gera-se uma escala de tempo secundária, conhecida como Tempo Atômico Internacional (TAI), que consiste no UTC sem segundos acrescentados ou retirados. Quando o sistema foi instituído em 1972, determinou-se que a diferença entre o TAI e o tempo real de rotação da Terra era de 10 segundos.

Desde 1972, foram acrescentados segundos em intervalos que vão de seis meses a sete anos, e o mais recente foi inserido no dia 31 de dezembro de 2008. Depois que se acrescentar o segundo extra do final de junho deste ano, a diferença acumulada entre o UTC e o TAI será de 35 segundos.

Essa diferença acumula e, a cada quatro anos, o calendário contém um dia adicional, 29 de fevereiro, explicou o Observatório Naval - a agência encarregada do "horário oficial" nos Estados Unidos. Mas, mesmo assim, a conta não fecha. Para que isso ocorra, anos múltiplos de 100 não têm um dia a mais, a não ser que sejam múltiplos de 400. Por isso, o ano 2000 foi bissexto, mas 1900 não.

Com informações da agência EFE.

Terra

Fenômeno raro faz nuvem ficar em formato de chapéu no Japão

A nuvem no raro formato de chapéu apareceu sobre o Monte Fuji. Foto: BBC Brasil

A nuvem no raro formato de chapéu apareceu sobre o Monte Fuji
Foto: BBC Brasil


Esta nuvem no raro formato de chapéu apareceu sobre o Monte Fuji, depois que um tufão atingiu o Japão. A nuvem em forma de chapéu, também conhecida como tsurushi-gumo, ou nuvem pendurada, foi vista na manhã de quarta-feira.

O fenômeno ocorre quando os ventos na região do monte Fuji ficam muito fortes ou após tempestades tropicais. A nuvem rara desapareceu meia-hora depois de ter sido filmada pela TV japonesa, porque o céu ficou nublado.

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quarta-feira, 20 de junho de 2012

Estudo: cratera no polo sul da Lua pode conter depósitos de gelo

A cratera Shackleton, próxima ao polo sul da lua, poderia conter gelo, segundo uma equipe de pesquisadores americanos que ainda não conseguiu comprovar tal informação, informou nesta quarta-feira a revista Nature.

Cientistas do Massachusetts Institute of Technology (MIT), liderados pela geofísica María Zuber observaram as diferentes partes da cratera e elaboraram duas teorias que poderiam explicar o grande brilho que emitem, maior nas paredes do que no solo.

"Descobrimos que o interior da cratera é mais brilhante do que em qualquer outro ponto do polo sul da lua, e que suas paredes brilham mais ainda do que o solo", declarou María, autora do artigo. Duas teorias explicariam este brilho: o deslizamento de escombros lunares pelas paredes da cratera, que deixariam descoberto o novo material mais brilhante, e a presença de gelo no solo de Shackleton.

Segundo María, o gelo poderia cobrir uma parte do solo do interior da cratera. "A análise das ladeiras e da rugosidade da cratera indica que provavelmente as paredes são brilhantes pelo material que desliza por elas. O solo, por sua vez, pode conter até 20% de água", estimou a pesquisadora, que ressaltou que seu estudo não comprova esta teoria.

O interior da cratera Shackleton quase não recebe raios solares, e sua temperatura é muito baixa, características que chamaram a atenção dos pesquisadores diante da possibilidade de encontrar água congelada em sua parte mais profunda. A equipe de María Zuber elaborou um conjunto de mapas que reconstroem com grande detalhe o relevo, as ladeiras, a rugosidade e o brilho das diversas partes da cratera.

O estudo revelou também que a Shackleton, de 21 km de diâmetro, está em estado "excepcionalmente bom", apesar de seus mais de 3 bilhões de anos. O solo de seu interior, situado a quatro quilômetros de profundidade, "é muito irregular, com montes de até 200 m" formados por um material que provavelmente foi levado até a lua pelo meteorito que formou a cratera. "Às vezes pensamos na lua como um planeta morto, sem atividade geológica, mas nossas descobertas mostram que no polo sul aconteceu um transporte de massa causado pelo impacto de meteoritos próximos", acrescentou María.

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Do espaço, astronautas da ISS cumprimentam a Rio+20

Direto do espaço, os astronautas da Estação Espacial Internacional (ISS) enviaram nesta quarta-feira uma mensagem à cúpula da Rio+20, realizada no Rio de Janeiro, na qual elogiaram o trabalho conjunto por um planeta mais sustentável.

"De onde nós estamos, olhando para a Terra do espaço, podemos admirar a beleza de nosso planeta e lar. Saudamos todos vocês que estão trabalhando juntos para criar um futuro mais sustentável para o planeta Terra e para bilhões de pessoas", afirmou o americano Joseph Acaba, engenheiro da Nasa.

O astronauta, que pôde ser visto no vídeo junto com seus companheiros de missão, se comunicou com a Rio+20 minutos antes do começo da sessão solene da tarde, na qual a presidente Dilma Rousseff inaugurou o Segmento de Alto Nível.

"Eu e meus companheiros gostaríamos de dar as boas vindas do espaço para todos vocês que estão no Rio de Janeiro para a Rio+20", disse, por sua vez, o atual comandante da ISS, o russo Oleg Kononenko. A tripulação da Estação Espacial Internacional conta com três russos, dois americanos e um holandês.

Sobre a Rio+20
Vinte anos após a Eco92, o Rio de Janeiro volta a receber governantes e sociedade civil de diversos países para discutir planos e ações para o futuro do planeta. A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que ocorre até o dia 22 de junho na cidade, deverá contribuir para a definição de uma agenda comum sobre o meio ambiente nas próximas décadas, com foco principal na economia verde e na erradicação da pobreza.

Depois do período em que representantes de mais de 100 países discutiram detalhes do documento final da Conferência, o evento se prepara para ingressar na etapa definitiva. De hoje até sexta, ocorrerá o Segmento de Alto Nível da Rio+20 com a presença de diversos chefes de Estado e de governo de países-membros das Nações Unidas.

Apesar dos esforços do secretário-geral da ONU Ban Ki-moon, vários líderes mundiais não estarão presentes, como o presidente americano Barack Obama, a chanceler alemã Angela Merkel e o primeiro ministro britânico David Cameron. Além disso, houve impasse em relação ao texto do documento definitivo. Ainda assim, o governo brasileiro aposta em uma agenda fortalecida após o encontro.

EFE
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terça-feira, 19 de junho de 2012

Estudo indica que nêutrons viajam entre universos paralelos

Um estranho fenômeno da física pode ser explicado por nêutrons que vão e voltam entre nosso universo e outro paralelo. Experimentos em temperatura extremamente baixa feitos por Anatoly Serebrov no instituto francês Laue-Langevin revelaram que nêutrons desapareciam por curtos períodos. Agora, uma teoria tenta explicar o fenômeno.

Saiba a diferença entre matéria e energia escura aqui

Os físicos teóricos Zurab Berezhiani e Fabrizio Nesti, na Universidade de l'Áquila (Itália) reanalisaram os dados experimentais. Eles mostram na publicação especializada European Physical Journal C que o desaparecimento parece depender da direção e da força do campo magnético aplicado.

Os pesquisadores criaram a hipótese de que os nêutrons oscilam entre os dois universos com seus "nêutrons espelho". Cada uma dessas partículas teria a capacidade de transitar da sua "irmã" e de volta.

E os físicos acreditam que outras partículas, como próton e elétron, também teriam suas irmãs espelho - mas apenas as neutras conseguiriam oscilar entre universos. Estas não seriam afetadas pelas forças forte e fraca do nosso universo (responsáveis pela união do átomo), mas teriam suas próprias relações de força forte e fraca.

A hipótese de viagem entre universos paralelos coincidiria com a relação entre o desaparecimento temporário e o campo magnético e também com o que já foi descoberto sobre o fenômeno. Os cientistas afirmam que essa oscilação, contudo, dura apenas alguns segundos.

A hipótese afirma ainda que a Terra é cercada por um campo magnético formado quando o planeta captura partículas espelho que flutuam pela galáxia como matéria escura. Ou seja, a hipótese ainda explicaria que a matéria escura seria resultado da oscilação das partículas espelho vindas de galáxia paralela à nossa.

Os pesquisadores afirmam que, caso seja sustentada por mais estudos, essa hipótese explicaria várias dúvidas da física, como a própria natureza da matéria escura. "Este resultado, se confirmado por futuros experimentos, terá as mais profundas consequências para a física de partículas, astrofísica e cosmologia", dizem os físicos no artigo.

Com informações do TG Daily.

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