terça-feira, 4 de outubro de 2011

Nobel da Física esperava chegar à conclusão oposta em seu estudo

O estudo das supernovas (explosões que marcam o fim da vida de estrelas) levou aos três cientistas agraciados com o prêmio Nobel de Física a constatar que o universo se expande cada vez mais rápido, ao contrário do que se pensava anteriormente.

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As trajetórias profissionais dos americanos Saul Perlmutter, Brian Schmidt e Adam Riess giram há décadas em torno da cartografia do universo e do mecanismo de expansão do cosmos. "Nosso trabalho com supernovas, que buscava medir a desaceleração da expansão do universo devido à gravidade, acabou demonstrando uma aceleração", disse em seu site Perlmutter.

A teoria anterior, baseada na medição da luz produzida na explosão de um tipo de supernova, abalou os fundamentos da cosmologia em 1998 e provocou uma série de questionamentos e estudos, segundo a Academia Real das Ciências da Suécia.

Perlmutter nasceu em 1959, em Champaign-Urbana, no estado do Illinois, e atualmente trabalha como astrofísico no Laboratório Nacional Lawrence Berkeley e é professor do departamento de Física da Universidade da Califórnia. Entre outros projetos, ele lidera um dos estudos que realizou o achado sobre a expansão acelerada do universo.

O cientista, que já ganhou diversos prêmios por suas pesquisas, é membro da Academia Americana de Artes e Ciências e da Academia Nacional das Ciências dos EUA. Em 2003, ele foi eleito membro da Associação Americana para o Avanço da Ciência.

O outro grupo de pesquisa que participou da descoberta foi orientado por Brian Schmidt e teve importante participação de Adam Riess. Schmidt nasceu em 1967, em Missoula, no estado de Montana, e atualmente é astrofísico do observatório Mount Stromlo da Universidade Nacional da Austrália, centro de pesquisas sobre supernovas. Por sua trajetória, ele já foi agraciado por vários prêmios importantes.

Já Adam Riess nasceu em 1969 na capital americana, Washington, e desde 1999 trabalha como astrofísico no Instituto Científico de Telescópios Espaciais da Universidade John Hopkins. O cientista, que também já foi laureado diversas vezes por suas pesquisas, recebeu em 2008 a prestigiada bolsa de estudos MacArthur "Genius" e foi nomeado membro da Academia Nacional das Ciências dos Estados Unidos.

EFE
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