Imagem mostra teste dos LEDs (os quatro pontos brancos no centro da imagem) ao redor da câmera do braço da curiosity (a lente avermelhada)
Foto: Nasa/JPL-Caltech/MSSS/Divulgação
Foto: Nasa/JPL-Caltech/MSSS/Divulgação
A sonda Curiosity deve concluir nesta quinta-feira uma verificação de instrumentos exaustiva e que durou várias semanas, abrindo caminho ao seu primeiro longo percurso para determinar se Marte já teve condições de abrigar vida, disseram oficiais da Nasa.
O laboratório móvel de seis rodas, movido a energia nuclear, aterrissou há cinco semanas na vasta cratera Gale, perto do equador marciano, para realizar a primeira missão de astrobiologia da Nasa desde as investigações das sondas Vikings na década de 1970.
Para sua verificação final de equipamento, a Curiosity vai manobrar seu braço robótico para que a câmera na ponta do instrumento toque a bandeja onde amostras processadas de rocha e solo serão analisadas. A sonda, equipada com um conjunto dos mais elaborados instrumentos de laboratório já enviado a um mundo distante, também tem alguns passeios "turísticos" programados em sua agenda. Os cientistas querem obter imagens de vídeo da lua marciana Fobos ao passar em frente ao Sol.
A partir de sexta-feira à noite, o plano é "dirigir, dirigir, dirigir" até que os cientistas encontrem uma rocha adequada para a primeira análise robótica "ao toque" da sonda, disse a coordenadora da missão, Jennifer Trosper, a repórteres durante uma teleconferência na quarta-feira.
O robô vai parar quando os cientistas encontrarem solo adequado para recolher e analisar no laboratório químico a bordo da Curiosity. Durante todo o tempo o robô seguirá em direção a um local que os cientistas chamaram "Glenelg", onde três tipos diferentes de rocha se cruzam. Glenelg, que fica a cerca de 400 m de distância da posição atual do Curiosity, foi nomeado por geólogos da missão com base em uma formação rochosa no norte do Canadá.
O objetivo geral da missão Science Mars Laboratory (Laboratório de Ciência de Marte), de US$ 2,5 bilhões, é a busca por lugares onde organismos microbianos poderiam ter evoluído e sido preservados. Além de pegar marcas químicas e geológicas de água, a Curiosity vai procurar compostos orgânicos e outros ingredientes que se acredita sejam necessários para a vida.
A Curiosity, projetado para durar pelo menos dois anos, vai se aventurar cerca de 7 km a partir de seu local de aterrissagem para subir um monte de quase 5 km de altura de rocha em camadas a partir do chão da cratera Gale. Chamada de Monte Sharp, acredita-se ser o resto de sedimentos que no passado encheram a área de 154 m de largura.
O robô já acumulou 109 , em seu odômetro durante percursos de teste. Antes de sair para o Monte Sharp, os cientistas esperam dirigir o Curiosity cerca de 40 m por dia durante o trajeto planejado até Glenelg, com várias paradas para observações científicas.
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