quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Procura de ser vivo com arsênio no DNA acontecia desde 2009

Na imagem, pesquisadores recolhem do lago tóxico Mono, na Califórnia, ainda na fase de estudos sobre a possibilidade da descoberta de vida dentro do .... Foto: AFP

Pesquisadores recolhem lama do lago Mono, na Califórnia, ainda na fase de pesquisas

Para os pesquisadores da Nasa que anunciaram nesta sexta-feira, nos EUA, a descoberta do primeiro ser vivo que não possui fósforo em sua constituição do DNA, e sim arsênio, é impressionante. A procura por este micro-organismo, no entanto, acontece desde 2009.

A pesquisadora e líder do estudo, Felise Wolfe-Simon, afirmou que, em conjunto com os pesquisadores Ariel Anbar e Paul Davies, liderou um grupo de estudos em 2009 que partia da hipótese de que o arsênio poderia substituir o fósforo na constituição de alguns seres vivos. "Nesse sentido, a descoberta anunciada hoje é fruto de um estudo completamente direcionado", comentou Felise.

A suposição da pesquisa surgiu da proximidade do arsênio ao fósforo na tabela periódica. A discussão sobre esta possibilidade é ainda mais antiga e é conhecida, no mundo científico, como "vida estranha".

Os pesquisadores acrescentaram que a descoberta é apenas um pequeno passo para a Astrobiologia, a Ciência que busca fundamentos para a vida extraterrestre. Anbar salientou ainda que reconhece que será necessário dar um grande salto para se descobrir vida fora da Terra.

Com informações da agência AFP.

Redação Terra

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