A Nasa divulgou hoje espetaculares imagens de uma região a 170 mil anos luz para celebrar as 100 mil órbitas terrestres do observatório espacial "Hubble", lançado há 18 anos.
Segundo informou o "Laboratório de Propulsão a Jato" ("JPL"), se trata da nebulosa de Tarântula, situada perto do conjunto de estrelas identificado como NGC 2074.
"A região é uma tempestade da pura criação de estrelas, talvez impulsionadas pela explosão de uma supernova nas cercanias", disse o organismo da Nasa em comunicado.
Essa região se encontra na Grande Nuvem de Magalhães, que o "JPL" qualifica como "um satélite da Via Láctea" e "um fascinante laboratório para a observação de regiões de formação de estrelas e sua evolução".
Uma das imagens mostra "depressões e vales" de pó cósmico assim como filamentos que reluzem sob uma tempestade de radiação ultravioleta.
Segundo o comunicado, a região se encontra nos extremos de uma escura nuvem molecular que é uma incubadora para o nascimento de novas estrelas.
"Esta manhã, o maior instrumento científico desde o telescópio de Galileu chegou a outro marco histórico: sua 100.000ª órbita em torno da Terra", anunciou a senadora Barbara Mikulski, presidente da Subcomissão de Apropriações de Comércio, Justiça e Ciência, que concede os fundos de operações da Nasa.
O "Hubble", que foi colocado em órbita no dia 25 de abril de 1990, realizou sua órbita número 100 mil quando foram intensificados os preparativos para uma missão que fará consertos e melhorará sua capacidade em outubro.
O telescópio espacial deve seu nome ao astrônomo americano Edwin P. Hubble, autor da teoria da expansão do universo, que morreu em 1953.
EFE
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