O projeto, fabricação e testes da estrutura mecânica dos satélites é responsabilidade do Brasil, que divide igualmente com a China o desenvolvimento dos Cbers-3 e 4. Para essa etapa, o Inpe contratou o consórcio CFF - Cenic/Fibraforte, que segue projeto preliminar e requisitos estabelecidos pelo instituto.
Os Cbers -3 e 4 representam uma evolução das versões anteriores (CBERS-1, 2 e 2B), este último lançado em setembro de 2007. Para as novas unidades serão utilizadas no módulo carga útil quatro câmeras (Câmera PanMux - Panmux, Câmera Multi Espectral - Muxcam, Imageador por Varredura de Média Resolução - IRSCAM, e Câmera Imageadora de Amplo Campo de Visada - WFICAM) com desempenhos geométricos e radiométricos melhorados. A órbita dos dois satélites será a mesma que das versão anteriores.
O Inpe é responsável no Brasil pelo Programa Cbers (sigla para China-Brazil Earth Resources Satellite; em português, Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres). O acordo de cooperação espacial com a China, que em 2008 completou 20 anos, resultou na construção, lançamento e operação conjunta de três satélites de sensoriamento remoto, o último no ano passado.
Com a política de dados gratuitos adotada pelo Inpe em 2004, o Programa fez do Brasil o maior distribuidor de imagens de satélite do mundo. No final de 2007, Brasil e China decidiram oferecer gratuitamente as imagens para todo o continente africano. A distribuição das imagens vai contribuir para que governos e organizações na África monitorem desastres naturais, desmatamento, ameaças à produção agrícola e riscos à saúde pública.
As informações são do Inpe
JB Online
Nenhum comentário:
Postar um comentário