Em artigo publicado nesta quarta-feira pela revista científica britânica Nature, uma equipe de pesquisadores da Universidade de Washington (EUA) explica que as superfícies das luas geladas, como a Europa de Júpiter, estão cobertas por espessas camadas de gelo.
As temperaturas extremamente frias da superfície destes satélites e o pouco calor que recebem da radiação eram fatores que faziam os cientistas pensarem que seus oceanos deviam estar congelados.
No entanto, eles encontraram indícios que apontam a existência de oceanos líquidos debaixo de algumas de suas superfícies, algo possível graças às grandes ondas desses oceanos, que geram calor suficiente para mantê-los em estado líquido.
Essa força motriz, anteriormente ignorada, deve-se à obliqüidade das luas: a inclinação de seu eixo sobre seu plano orbital tem forma e freqüência indicadas para criar ondas planetárias de grande porte.
Os cientistas, chefiados por Robert Tyler, dizem que a dissipação de energia destas ondas parece suficiente para ser a fonte primária de calor das luas geladas.
EFE
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