"Todos estamos de acordo de que é tecnicamente viável prorrogar sua permanência", afirmou o chefe da agência espacial russa Roscosmos, Anatoli Perminov.
A declaração foi feita após uma reunião em Paris que contou com chefes das cinco agências espaciais dos Estados Unidos (Nasa), do Canadá (CSA), do Japão (JAXA), da Rússia e européia (ESA) para avaliar o estado da missão e seu futuro.
O responsável da Nasa, Michael Griffin, expressou sua esperança de que a estação continue sendo utilizada enquanto for produtiva.
"Ter uma data fixa de expiração não é realista", disse.
O transporte para a estação foi outro dos temas que foram destacados, já que a Nasa deixará de utilizar seus ônibus espaciais em 2010, por isso, dependerá dos vôos das naves russas Soyuz e Progress.
Na opinião de Griffin, uma das lições aprendidas com a ISS é que o mundo necessita de outro sistema de transporte espacial.
"Necessitamos de um sistema de transporte robusto, confiável e múltiplo", disse.
A chegada em janeiro do "Columbus" e do módulo de experimentação japonês "Kibo" permitiu às cinco agências serem sócias não só na Terra, mas também no espaço, destacou o responsável da ESA, Jean-Jacques Dordain.
O projeto da ISS "levará inexoravelmente a uma próxima etapa, a de contar com um posto avançado sobre a lua", declarou Griffin, que reconheceu que a construção da estação demorou e custou mais do que o previsto.
EFE
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