A lua mede 27 quilômetros em sua maior extensão e acredita-se que ela seja um asteróide capturado ou remanescente do material que formou os planetas.
As fotos mostram ranhuras e crateras em sua superfície que podem ter sido formadas a partir de materiais lançados de Marte após impactos com objetos espaciais. Outros pesquisadores, no entanto, sugerem que elas sejam resultado da sua superfície de regolito - uma camada sólida e rochosa que se forma de restos de materiais compactos e fragmentos de rochas e de solo - ou do próprio solo.
Sua maior cratera tem 10 quilômetros de diâmetro e deve ser resultado de um impacto gigantesco, afirmam especialistas. Segundo a Agência Espacial Européia, as fotos deverão auxiliar uma missão espacial russa que pretende enviar uma nave a Phobos para retirar amostras de sua superfície para exames.
As primeiras imagens da lua em alta resolução foram feitas em 1971. No início do ano, uma sonda da Nasa fotografou o astro a milhares de quilômetros de distância. Phobos foi descoberta pelo astrônomo americano Asaph Hall, em 1877. Sua órbita em torno de Marte diminui 1,8 metro a cada 100 anos, o que significa que, em 50 milhões de anos, o astro poderá colidir com o planeta.
Missão espacial 'fotografa de perto' Lua de Marte
BBC Brasil
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