A nossa Via Láctea, por exemplo, gera apenas dez estrelas por ano, segundo o estudo divulgado na quarta-feira. "Esta galáxia está passando por um forte 'baby boom', produzindo a maioria das suas estrelas de uma só vez", disse Peter Capak, do Centro Científico Spitzer da Nasa, ligado ao Instituto de Tecnologia da Califórnia.
"Se nossa população humana tivesse sido produzida num surto similar, a maioria de todas as pessoas vivas hoje em dia teria a mesma idade", comparou ele em nota à imprensa.
Em artigo na revista Astrophysical Journal Letters, Capak e seus colegas disseram ter usado vários telescópios, inclusive o Spitzer e o Hubble, ambos da Nasa, para localizar essa antiga galáxia, que fica a 12,3 bilhões de anos-luz (ou seja, sua luz levou 12,3 bilhões de anos para chegar aos arredores da Terra).
Estima-se que o Universo tenha 13,4 bilhões de anos, o que significa que a galáxia estava "parindo" estrelas quando o Universo tinha apenas 1,3 bilhão de anos.
Imagens dos telescópios mostram a formação das novas estrelas, gases e outras galáxias que não produzem estrelas
Reuters
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