Após o lançamento, o satélite demorou exatamente 25 minutos até situar-se na primeira órbita e, em algus dias, passará à definitiva. Os representantes oficiais da Venezuela, que se posicionaram em dois centros de controle diferentes -chefiados pelos ministros de Ciência e Tecnologia, Nuris Orihuela, e de Educação, Héctor Navarro-, manifestaram sua satisfação pelo sucesso do lançamento.
"Finalmente temos nosso satélite, um satélite de telecomunicações socialista com objetivos sociais, o que o diferencia dos comerciais", disse a embaixadora da Venezuela na China, Rocío Maneiro. "Estamos todos muito felizes, nos abraçamos emocionados. Falei com a ministra que está no outro centro há uma hora e meia de distância e ela está felicíssima", acrescentou Maneiro.
O "Simón Bolívar" faz parte do projeto "Venesat-1", no qual o Governo de Hugo Chávez investiu mais de US$ 406 milhões e que inclui a formação tecnológica na China de engenheiros venezuelanos. "Sua utilização na tele-educação e telemedicina para chegar às povoações mais afastadas e desprotegidas do sul e leste do país será decisiva", declarou o ministro da Educação, Héctor Navarro.
Na base Luepa, no estado venezuelano de Bolívar, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, contragulou-se com seu colega e aliado boliviano Evo Morales pelo lançamento do satélite. O lançamento do satélite de comunicação foi transmitido ao vivo e em cadeia nacional por todos os canais de televisão na Venezuela, que também mostraram o acompanhamento na base de Luepa.
EFE
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