De acordo com os cientistas Eli Dwek, da Nasa, e Richard Arendt, da Universidade de Maryland, os ecos de luz são alimentados pela radiação gerada no impacto. No caso da Cassiopéia A, o impacto teria acontecido há 11 mil anos. Dwek explicou que "o brilho visto agora é apenas o dos primeiros momentos da explosão".
Alguns pesquisadores descobriram pontos quentes nos resquícios cósmicos perto da supernova Cassiopéia A, reconhecendo a importância deles na relação com os raios de luz da explosão inicial.
Com os dados do Spitzer, Dwek e Arendt puderam obter resultados mais precisos por meio da análise do pó espacial. Nestes restos, foram detectadas quantidades de silicato e temperaturas entre -137°C e -87°C que, apesar de serem muito frias na Terra, também são muito quentes, quando comparadas com as da típica poeira interestelar.
Segundo os cientistas, os únicos fatores que poderiam tornar a poeira cósmica muito quente é a radiação ultravioleta e os raios-X, pouco antes da morte da estrela. A luz inicial produzida pela supernova foi cem mil vezes mais brilhante que o Sol, durando apenas um ou dois dias.
Imagem do telescópio espacial Spitzer mostra a supernova Cassiopeia A
Redação Terra
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