"A cooperação estaria centrada no uso das estações terrestres para o acompanhamento dos lançamentos europeus desde à Guiana francesa e a troca de dados obtidos de satélites orbitais", revelou o chefe da ESA no Congresso Internacional de Astronáutica realizado na Coreia do Sul.
Esta seria a primeira vez que se chega a um acordo similar com um país asiático e permitiria o acompanhamento desde a Coreia do Sul do lançamento do foguete europeu Ariane.
Dordain lembrou que por enquanto os únicos centros não europeus que seguem a trajetória do Ariane uma vez lançado desde o centro espacial de Korou (a Guiana Francesa) estão no Peru e África do Sul.
Além disso, o diretor-geral da ESA disse que compartilhar dados obtidos de satélites de observação nos campos de mudança climática e pesquisa de desastres naturais seria beneficente para ambas as partes.
Coreia do Sul tem em órbita um satélite de observação de alta-resolução e planeja lançar vários mais nos próximos anos, enquanto a ESA tem previstos três lançamentos para o próximo ano.
No 60º Congresso Internacional de Astronáutica realizado até na sexta-feira na cidade sul-coreana de Daejon (164 quilômetros ao sul de Seul), os participantes coincidem na importância de monitorar as mudanças na atmosfera e no clima pelo aquecimento global.
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