A maioria das estrelas maciças termina sua curta vida em meio a uma espetacular explosão, que dá origem ao nascimento de uma supernova. Esta explosão sintetiza novos materiais e contribui à evolução da galáxia.
Uma supernova é uma explosão estelar que produz objetos muito brilhantes na esfera celeste e costuma aparecer onde antes não se via nada. Em algumas ocasiões são difíceis de distinguir se o pó que desprendem ofusca seu brilho.
Sua aparição é pouco freqüente, com apenas algumas por galáxia a cada cem anos, mas podem ser vistas de galáxias distantes devido a sua intensa luminosidade. Até agora, os cientistas não tinham fotografado a emissão óptica do nascimento da supernova, mas sinais posteriores à explosão, pelo que esse momento era desconhecido.
A equipe de investigação de Princeton, liderada por Alicia Soderberg, testemunhou casualmente o nascimento de uma supernova na galáxia da constelação Lince, situada a 90 milhões de anos-luz da Terra. Enquanto estudavam a emissão de raios X de uma supernova que se apagou um mês antes, conseguiram captar a explosão de raios X "extremamente luminosos" que aconteceu no preciso momento da explosão da estrela-mãe.
Utilizando o satélite Swift, pertencente a uma missão conjunta da Nasa com o Science Technology and Facilities Council (STFC) do Reino Unido e a Agência Espacial Italiana, conseguiram captar as emissões de raios X durante cinco minutos. Os cientistas atribuem o nascimento da supernova à onda expansiva da estrela em massa - aquela que tem uma massa oito vezes maior à do Sol- que morre.
Além disso, prevêem que futuros estudos dos raios X emitidos poderiam mostrar o nascimento de muitas outras supernovas, o que contribuiria para o conhecimento da onda expansiva da estrela que expulsa uma grande parte de sua massa ao espaço.
EFE
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