O programa espacial passou a ser considerado pelas autoridades americanas como dispendioso e pouco prático, tendo custado um total de US$ 196 bilhões ao longo de três décadas. A partir de agora, os astronautas americanas dependerão da "carona" dos antigos rivais russos, que os transportarão para a Estação Espacial Internacional a bordo de foguetes Soyuz.
Quando o Atlantis retornar de sua jornada final, o ônibus espacial se tornará uma peça de museu, no Centro Espacial Kennedy, no estado americano da Flórida e os ônibus espacias anteriores, Enterprise, Discovery e Endeavour serão enviados para outros museus nos Estados Unidos. O primeiro ônibus espacial, o Columbia, foi lançado em 12 de abril de 1981. Entre os mais destacados feitos da missão de ônibus espaciais estão ter colocado o telescópio Hubble em órbita, em 1990, e o envio em 1998 do mais idoso astronauta, John Glenn, que participou da missão com 77 anos, que já havia sido o primeiro americano em órbita.
O programa também foi marcado por uma tragédia - a explosão do Challenger, o segundo ônibus espacial construído, em 1986, matando todos os sete tripulantes da nave, entre elas a professora Sharon McAuliffe, a primeira civil a integrar uma missão espacial.
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