As auroras polares dos planetas são formadas quando partículas carregadas de energia fluem pelos campos magnéticos de sua atmosfera superior vindas dos arredores do planeta.
Até agora, só era conhecida uma única aurora em Saturno - que foi localizada em imagens do telescópio Hubble há uma década - e em outros planetas como a Terra ou Júpiter.
No entanto, os pesquisadores descobriram uma segunda aurora de Saturno que é formada por causa das interações na magnetosfera média. Esta "nova" aurora tem uma luminosidade equivalente a um quarto da luz da principal e suas propriedades são semelhantes às da maior de Júpiter, formada a partir das interações com sua lua vulcânica Io.
No entanto, a fraqueza da luz da segunda aurora de Saturno se deve ao fato de ela não ter uma fonte de íons tão grande como a proporcionada pelo satélite de Júpiter.
Esta descoberta sugere que os processos de formação das auroras de Saturno e Júpiter são muito parecidos, mas com diferenças de escala e aparência.
EFE
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