"Temos um forno cheio" de material no laboratório com o qual conta a nave, que pousou em maio em uma zona próxima ao pólo norte do planeta, assinalou Bill Boynton, cientista da Universidade de Tucson, Arizona.
"Foram necessários 10 segundos para encher totalmente o forno", acrescentou Boynton, que dirige as operações do Analisador Termal e de Gases (Tega, em inglês) da nave.
O braço robótico da nave recolheu esse material e o lançou sobre o forno número 4 na sexta-feira passada, 12 dias depois que pousou no planeta em uma missão de três meses para analisar o gelo e buscar materiais orgânicos.
A análise do material de Marte havia sido dificultada devido a sua estranha consistência, que impedia passar pela peneira do laboratório.
"Há algo muito estranho neste material de um lugar de Marte que não conhecíamos", indicou Peter, o cientista principal da missão da "Phoenix".
"Estamos interessados em determinar que tipo de substância química e atividade mineral fizeram com que as partículas aderissem", acrescentou o cientista da Universidade do Arizona.
Segundo um comunicado do JPL, atualmente os cientistas se preparam para ordenar que, amanhã, a "Phoenix" colete mais material de Marte para ser analisado pelo microscópio óptico da nave.
A "Phoenix" também continuará captando imagens em alta resolução do panorama que a cerca, disse o JPL.
EFE
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