A pesquisa explorou uma região chamada de "Volume Local", com distâncias entre 6,5 milhões e 13 milhões de anoz-luz do nosso planeta. Durante as observações, os pesquisadores identificaram que algumas das galáxias estavam repletas de estrelas anciãs, enquanto outras pareciam vazias.
Segundo os cientistas, uma típica galáxia contém bilhões de estrelas que, se olhadas de um telescópio convencional, aparecem desfocadas na imagem. No entanto, os registros feitos pelo Hubble mostraram o brilho e a cor de algumas estrelas individualmente.
A possibilidade permite que os cientistas determinem a história as características de uma estrela dentro da formação de uma galáxia.
Em uma grande galáxia observada, a M81, os astrônomos puderam avaliar o processo histórico de desenvolvimento estelar. Eles acreditam em galáxias espirais de grande massividade, a maior parte das estrelas teriam se formado há 7 bilhões de anos, quando o universo tinha metade da idade atual.
A M81 e outras galáxias gigantes tiveram um rápido enriquecimento de elementos químicos pesados maiores que o hidrogênio e o hélio durante o Big Bang, como o carbono. Os elementos se desenvolveram a partir de grandes explosões de estrelas, conhecidas como supernovas.
Os resultados da pesquisa, detalhando o processo de formação de estrelas na galáxia M81 foram publicados no The Astrophysical Journal Supplement Series e no The Astronomical Journal.
Imagem da galáxia NCG 3077, integrante do grande grupo de galáxias chamado M81, com distância de 12 milhões de anos-luz da Terra
Redação Terra
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