Essa observação do Swift deu aos astronautas as imagens mais detalhadas, até hoje, de um evento cósmico dessa natureza. O fenômeno também foi capturado por outros satélites e telescópios na Terra.
Swift detectou a explosão da estrela a 7,5 bilhões de anos-luz, na constelação de Bouvier, às 6h13 GMT (3h13 de Brasília), de 19 de março. A emanação de raios gama esteve quase diretamente orientada para a Terra.
"Swift é conhecido por detectar explosões excepcionalmente potentes de raios gama e, com essa explosão, realmente capturamos uma grande quantidade", confirmou o astrônomo e principal cientista da missão, Neil Gehrels, do Centro de Vôos Espaciais Goddard, da Nasa, em Maryland (leste dos EUA).
Uma explosão dessa intensidade na direção da Terra é um evento raro, que acontece aproximadamente uma vez a cada década, disseram os astrônomos, que o nomearam GRB 080319B. Em um estudo que aparecerá na última edição da revista britânica Nature, nesta quinta-feira, a astrônoma Judith Racusin, da Universidade da Pensilvânia (leste), e uma equipe de 92 pesquisadores descrevem todas as observações do Swift iniciadas 30 minutos antes da explosão da estrela e durante os meses seguintes, para analisar seus efeitos.
Os cientistas concluíram que a extraordinária luminosidade resultou de uma emanação de materiais estelares projetados diretamente para a Terra, quase na velocidade da luz.
Imagem artística da European Southern Observatory (ESO) mostra a exepcional emanação de raios gama com a maior intensidade luminosa já vista
AFP
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