segunda-feira, 20 de julho de 2009

Chegada à Lua não teve emoção, diz astronauta Buzz Aldrin

Buzz Aldrin afirmou que expedição à Lua não foi nada emotiva em entrevista à imprensa Foto: Ligia Hougland/Especial para Terra
Buzz Aldrin afirmou que expedição à Lua não foi nada emotiva em entrevista à imprensa


Buzz Aldrin, o segundo astronauta a pisar na Lua, há 40 anos, disse nesta segunda-feira, na sede da Nasa, em Washington, que a missão Apollo 11 não foi nada emotiva. "Estávamos apenas cumprindo nosso trabalho. Não foi uma experiência que nos emocionou na ocasião". Segundo Aldrin, ele e seu parceiro de missão, Neil Armstrong, se congratularam muito brevemente ao pousar na Lua e, em seguida, começaram o trabalho de pesquisa. O astronauta admite, no entanto, que o modo como ele vê o satélite terrestre mudou. "Antes a Lua era uma desconhecida e, depois da missão Apollo 11, virou uma amiga", compartilhou ele.

Agora, Aldrin acredita que a Lua deve ser explorada por outros países, enquanto que os EUA devem se concentrar em Marte. "Abrimos a porta da Lua para as outras nações, mas agora temos de continuar como pioneiros ao explorar Marte", afirmou o famoso astronauta. "Temos de chegar a Marte antes que outros o façam. Não há motivo para esperar", afirmou Aldrin com convicção.

Outros astronautas contemporâneos de Aldrin afirmam que a Lua ainda tem muito a oferecer para que os EUA a deixem de lado e se dediquem exclusivamente a Marte. "Já sabemos que não há vida na Lua, mas está na hora de descobrirmos se há vida em Marte. Caso não haja, com a nossa visita, traremos vida a Marte, nem que seja por meio dos nossos germes", falou Aldrin.

Astronautas veteranos das missões Apollo vieram esta semana à capital americana não somente com o objetivo de celebrar conquistas passadas, mas com a meta específica de convencer o governo de Barack Obama a investir nos programas da Nasa.

Aldrin acha que o investimento em programas espaciais pode ter um grande impacto positivo sobre a economia mundial. "Há muitas oportunidades comerciais na exploração espacial que podem oferecer retorno em novas tecnologia por muitos anos", lembra ele.

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Especial para Terra

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