Os cosmonautas se lavaram na unidade "Zarya" e estenderam as toalhas molhadas e a roupa nos painéis, explicou a chefe do laboratório de microbiologia do instituto, Natalia Novikova, citada pela agência de notícias oficial "Itar-Tass".
Como conseqüência houve a formação de fungos, o que contribuiu para uma "piora significativa das condições microbiológicas e sanitárias no módulo", acrescentou.
A aparição de fungos na ISS pode provocar graves danos à saúde dos cosmonautas, especialmente pela possibilidade de causarem fortes alergias.
Para evitar riscos, os especialistas "limitaram imediatamente o uso da unidade para procedimentos sanitários e higiênicos" e ordenaram aos cosmonautas que façam uma limpeza geral do módulo "Zarya", cujo lançamento ao espaço há exatos dez anos representou o início do funcionamento da ISS.
Agora este problema foi solucionado definitivamente, já que na segunda-feira passada, a nave "Endeavour" transportou à plataforma orbital uma cabine que permite aos cosmonautas se lavarem.
Além disso, o novo cargueiro "Progress M-01-M", cujo lançamento está previsto para o próximo dia 26, transferirá à ISS um segundo sistema de limpeza de ar Potok, como o que já funciona com sucesso no módulo de serviço "Zvezda".
EFE
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